Eu confesso a você meu violão
Que esta vida envolvida em mistérios
Não revela os segredos do amanhã
Que as paixões que a gente sente
São motivos de loucas emoções
E o destino, esse cretino sem critérios
Faz do homem um joguete em suas mãos.
Eu confesso, amigo violão,
Que os amores sedutores
Sugam as almas carentes,
Indigentes do amor
Depois se vão tal qual um cão
Em busca de novas tentações
E deixam na alma um vazio
Como um rio que secou.
Sabe, violão, se a dor for meu castigo
No meu peito eu lhe abrigo
Canto uns versos comovido
E feliz volto a viver
Confesso, violão, que seu encanto
É maior que a dor da solidão
Eu falei, meu violão!
Brasília 01/05/2006