Sobre o Autor

João Bosco Marinho nasceu em Santa Luzia, no sertão paraibano, onde teve uma vida apertada, mas rica de experiências. Preferindo as brincadeiras e os banhos de açude aos estudos, foi um estudante desinteressado até chegar às portas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba.

As coisas tomaram nova configuração quando, aprovado no vestibular ante a perplexidade de muitos conterrâneos, internou-se por seis anos nos laboratórios e salas de aula da UFPB até se transformar no médico competente que Brasília teve oportunidade de acolher, desde 1960, e se tornou um dos mais conceituados médicos de sua especialidade.

Foi numa de suas visitas à sua terra que ouviu, de uma velha senhora que trabalhara para a familia, ao reencontra-lo ja de cabelos e barba embranquecidos:

Doutor, o senhor esta parecendo um marquês! Marquês de Sabugi!

O médico, o marido, o pai, o escritor resolveu assumir de vez a sua nobreza, auto-intitulando-se MARQUÊS DE SABUGI (assim mesmo com “g’: em memória da ortografia da época). Aí estava o titulo que procurava para seu primeiro livro, e para os que o sucederam contendo os seus mais elaborados pensamentos.

Bem-sucedido profissional da medicina que, além de se dedicar ao estudo das numerosas afecções alérgicas de seus pacientes, aprecia refletir sobre múltiplas circunstâncias que a vida lhe coloca ao alcance. Foi observando situações que passam despercebidas à maioria que ele, pacientemente, ao longo de mais de cinco anos, compôs os pensamentos que ora trazemos neste site e também em seus livros publicados.

Dando asas à sua inesgotável imaginação, começou a colocar no papel o que lhe vinha à cabeça, em curtas frases: eram os seus “pensamentos” tornando forma. Foi anotando-os em sua caderneta, à mão, que forjou todos eles.

Trabalhou no Hospital das Forças Armadas e na Clínica São Traz até fazer concurso para o então Hospital dos Servidores da União, hoje Hospital Universitário de Brasilia, onde implantou o serviço de alergia e o dirigiu por mais de duas décadas. Por se tratar de urna especialidade nova, a Alergia era o porto onde desembocava a maioria das dúvidas médicas e os diagnósticos inconclusivos, o que, por si só, dá a dimensão do grande trabalho que leve pela frente. Foi a essa época que abriu, com outros dois colegas, a segunda clinica particular de Alergia da cidade e que se mantém em atividade até hoje e onde continua a trabalhar, apesar dos cabelos completamente brancos. Afinal, a experiência, como diz o Marquês de Sabugi, “é a conselheira de toda sabedoria”.

Fotos do Autor